Apesar da exaustão, tive seções maravilhosas. No primeiro
dia, as coisas forma mais focadas em como se comportar diante da audiência,
body language, contato visual, diferenças culturais, aceitabilidade das
diferenças e percepção de pontos em comum entre as culturas. Para mim, isso foi
particularmente fácil. Com as minhas experiências de vida e depois de um ano
trabalhando na Aiesec Salvador, eu já tive tempo (e experiências) o suficiente
para perceber que todas as culturas sempre serão diferentes, mas sempre terão
pontos em comum e é no que é comum que podemos nos entender e é no diferente
que podemos construir coisas maravilhosas.
O segundo dia de treinamento foi mais focado em como devemos planejar as seções e nossos trabalhos, como trabalhar com o público, técnicas para tentar envolver o público, mas o foco foi mais em planejamento, por isso, foi bem mais chato.
Mas era sexta-feira, então, vamos para um pub! Fomos. Rimos um monte, cantamos, gritamos e alguém disse “já são 2h! Amanhã, temos que acordar cedo!”. E outro disse “pra quê dormir?”. Mas eu não sou louco nem nada, fui lindo pro meu hotel tirar minhas merecidas e parcas horas de sono.
No dia seguinte, foi mais relax. Começamos às 8:30min e a oficina foi com uma psicóloga que trabalha em psicooncologia. Ela falou das dificuldades e dos prazeres de trabalhar com crianças em situações delicadas além de falar de algumas teorias de desenvolvimento e técnicas que poderíamos usar com as crianças no orfanato no qual trabalharemos. Em seguida, veio uma psicóloga que trabalha com arte e nos ensinou a fazer algumas coisas que poderemos ensinas às crianças. Depois, ela nos contou uma lenda de Mărţişoare e da tradição aqui na Romênia.
A lenda fala que, um dia o Sol tomou forma humana e resolveu caminhar em uma vila. Perto dessa vila, morava um dragão que ficou com inveja do brilho e do calor do Sol. Por isso, ele capturou o sol e o fez prisioneiro. As pessoas do vilarejo ficaram muito tristes porque não tinha mais o sol para iluminá-las. Assim, um guerreiro bravo e destemido (e ela fez questão de dizer que ele era muito bonito) resolveu ir salvar o Sol. Ele caminhou durante o verão, o outono e o inverno (não sei como as estações existiram sem o Sol, mas...) até chegar na caverna na qual o dragão morava (Caverna do Dragão – tum-tum-pá!). Lá, ele lutou bravamente contra o dragão, venceu e libertou o sol, mas, ele foi gravemente ferido e morreu. Seu sangue se misturou com a neve e, dela, nasceram as Snowdrop, que são as flores que simbolizam o início da primavera e Mărţişoare. Daí, criou-se um hábito (que eu não sei a conexão) dos homens presentearem as mulheres que amam ou admiram. Na Moldóvia, são as mulheres que presenteiam os homens.
O segundo dia de treinamento foi mais focado em como devemos planejar as seções e nossos trabalhos, como trabalhar com o público, técnicas para tentar envolver o público, mas o foco foi mais em planejamento, por isso, foi bem mais chato.
Mas era sexta-feira, então, vamos para um pub! Fomos. Rimos um monte, cantamos, gritamos e alguém disse “já são 2h! Amanhã, temos que acordar cedo!”. E outro disse “pra quê dormir?”. Mas eu não sou louco nem nada, fui lindo pro meu hotel tirar minhas merecidas e parcas horas de sono.
No dia seguinte, foi mais relax. Começamos às 8:30min e a oficina foi com uma psicóloga que trabalha em psicooncologia. Ela falou das dificuldades e dos prazeres de trabalhar com crianças em situações delicadas além de falar de algumas teorias de desenvolvimento e técnicas que poderíamos usar com as crianças no orfanato no qual trabalharemos. Em seguida, veio uma psicóloga que trabalha com arte e nos ensinou a fazer algumas coisas que poderemos ensinas às crianças. Depois, ela nos contou uma lenda de Mărţişoare e da tradição aqui na Romênia.
A lenda fala que, um dia o Sol tomou forma humana e resolveu caminhar em uma vila. Perto dessa vila, morava um dragão que ficou com inveja do brilho e do calor do Sol. Por isso, ele capturou o sol e o fez prisioneiro. As pessoas do vilarejo ficaram muito tristes porque não tinha mais o sol para iluminá-las. Assim, um guerreiro bravo e destemido (e ela fez questão de dizer que ele era muito bonito) resolveu ir salvar o Sol. Ele caminhou durante o verão, o outono e o inverno (não sei como as estações existiram sem o Sol, mas...) até chegar na caverna na qual o dragão morava (Caverna do Dragão – tum-tum-pá!). Lá, ele lutou bravamente contra o dragão, venceu e libertou o sol, mas, ele foi gravemente ferido e morreu. Seu sangue se misturou com a neve e, dela, nasceram as Snowdrop, que são as flores que simbolizam o início da primavera e Mărţişoare. Daí, criou-se um hábito (que eu não sei a conexão) dos homens presentearem as mulheres que amam ou admiram. Na Moldóvia, são as mulheres que presenteiam os homens.
O Mărţişoare é
comemorado no dia primeiro de março, por isso, resolvemos ensinar as crianças a
fazerem seus presentes.
No último dia de treinamento (domingo), tivemos uma seção
com um psicólogo que trabalha num dos centros sociais que iremos trabalhar. Foi,
de longe, a melhor seção. Ele nos fez nos sentirmos como se fôssemos as
crianças e adolescentes com os quais trabalharemos. Foi uma manhã punk!
Todo mundo saiu calado e reflexivo, menos Erin que se apaixonou pelo
facilitador da seção. Aliás, isso virou motivo de piada (hehehehehe).
Depois, tivemos uma simulação na qual apresentamos uma das
nossas seções planejadas. Resultado, cheguei morto no hotel e não quis saber de
festa nenhuma.
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