O engraçado dessa viagem foi que eu sentei ao lado de um
senhor que visivelmente tinha medo
de andar de avião. Na hora de decolar, o avião tremeu um bocado enquanto estava
subindo e teve uma hora que ele deu uma descidinha como se não tivesse
aceleração o suficiente para decolar. Resultado, aquele friozinho na barriga
igual a elevador quando desce e uma menina de uns cinco anos que deu um grito
agudo e exclamou “vai cair!”. O senhor do meu lado agarrou a poltrona da frente
como se sua vida dependesse disso. Tentei ler um jornal da Inglaterra, mas,
além de ser chato (só sobre economia) eu estava nervoso demais. Resolvi dormi.
Bom, caso vocês não saibam, eu tenho muita dificuldade de dormir em minha cama,
imagine num banco de um avião?! Na chegada, a moça informou que estava fazendo
2ºC em Madrid. Para quem estava pensando num frio de -23ºC, 2ºC era
brincadeirinha, não é? Uma porra! Eu saí pela porta de trás, ou seja, peguei o
vento da turbina bem na cara. Parecia que minha pele ia ser fatiada pelo vento!
Eu e Vivis corremos para o ônibus que nos levaria para o aeroporto propriamente
dito. Aproveitamos e tiramos nossa primeira foto fora das Terras Tupiniquins.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Da Saída do Aeroporto Dois de Julho
Então lá estava eu na minha amargura sentimental, escrevendo
o post anterior quando ouço um “Bruno!?”. Era Rosana, uma amiga dos tempos de
escola da qual gosto bastante. Engraçado que, nas horas de pânico uma voz amiga
acalma qualquer um, não é? Mas ela estava indo para Portugal e não ia no mesmo
voo que eu. Terminei meu post, minha mãe me ligou dizendo que já estava em casa
(expulsei ela do aeroporto por conta da greve da Polícia Militar), me despedi
dela e fui para a sala de embarque. Obviamente, um monte de gente desconhecida
e, pela primeira vez, me senti atordoado. De um lado, tinha gente falando italiano,
do outro, espanhol, do outro francês e eu pensando “o bicho vai pegar”. Gastei
meus últimos centavos numa ligação para meu amigo Gilberto. Ou melhor, investi
meus últimos centavos numa ligação maravilhosa.
Ouvi sábios conselhos, ri para me acabar e ainda deu tempo para uma discursão
ideológica (viva ao Tim Infinity!!). Quando chamaram para o embarque, me dirigi
à fila e, pasmem, vi aquele sorriso enorme vindo em minha direção. Era Victória
(Vivissemprelinda) que pegou o mesmo voo que eu. Se ouvir uma voz amiga num
momento de pânico é bom, imagine pegar um voo de 12h com uma pessoa super
maravilhosa?! Foi bom que tive com quem comentar que nossas aeromoças são muito
mais bonitas do que as espanholas e falar da rabugentice destas últimas. Elas
pareciam não querer estar ali...
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Ai... Delícia esse friozinho na Barriga. Tá só começando!
ResponderExcluirTô adorandoo seus posts biográficos.. Aconselho escrever um livro no final. Posso ajudar na edição! =D
ResponderExcluirtá tudo muito lindo!
ResponderExcluire eu tô muito boba; fato é, tô adorando genuinamente
continue escrevendo sempre e sempre
Obrigado! =)
ResponderExcluirBrunildo! Não imaginei que seu blog seria tão completo. Se vc continuar assim mal vou sentir saudade! =DD bjos
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